Festa

Vamos festejar o niver do blog que completa 16 anos e que a Roselia nos convida a participar.

 

O tema, uma forma de comportamento humano, que tem sido muito estimulado na contemporaneidade, infelizmente; viver sem essência, sem transparência , usar máscaras.

Minha participação

Desvelar

Máscaras.
Um baile de fantasias
Não, a vida,
Mundo das aparências.


Somos complexos,
As convivências difíceis,
Quem sou?
Como deveria ser?


O que prevalece?
O que alimento?
Meus sentidos internos?
Os desejos dos outros?


No submergir
Tocar nas feridas,
Afastar as sombras
Emergir livre das amarras.

Trilha aberta
Autoconhecimento
Ir e vir
Vir e ir

Seguir em direção à luz.

Norma Emiliano


Meu abraço Roselia e desejo de caminhada de interações que sempre nos colocam diante do melhor para a humanidade.

Grata pela visita e comentários sempre bem-vindos.

Obs: Os comentários aguardam a moderação.

Comments

  • roseliadosreisbezerra
    Responder

    Querida amiga Norma, como é bonita sua presença poética tornando leve um tema qie pode ser indigesto a muitos de nós.
    Quer melhor do que estarmos numa festa sem máscaras, informalmente?
    Hum! Saboreando cada presença amiga, abraçando, conversando , sem ter que fingir comportamentos?
    Como você bem formulou:
    “Ir e vir
    Vir e ir”…
    Numa reciprocidade autêntica, sem fingimento, podendo olhar no olho sem constrangimento.
    No Eneagrama, aprendi muito. Gosto de saber que todos temos “sombras” . É como falar o mesmo idioma. Se não sabemos um idioma de outro país que visitamos, fica travada a relação. É preciso um tradutor.
    Já com sentimentos, só a pessoa pode traduzir ou ocultar.
    Muito boa sua participação.
    Colocou a essência do processo de restauração do eu real.
    Seja muito feliz e abençoada!
    Beijinhos fraternos de gratidão e estima

  • toninhobira
    Responder

    No mundo atual há uma forte tendencia de mascarar, estereotipar, escravizar seres em nome do bem comportado geral.
    Uma bela proposta da nossa amiga Roselia nesta festa do aniversario do Espiritualidade.
    Perfeita construção na desconstrução das máscaras.
    Bjs e paz e feliz fim de semana.

  • Norma Emiliano
    Responder

    Por Olinda

    Olá, Cara Norma
    Embora sem a certeza de que o meu comentário fique, eis-me aqui a admirar a sua bela participação na Comemoração dos 16 anos do Blog da amiga Rosélia, Espiritual – Idade.
    O tema das máscaras sociais assenta muito bem nas sociedades de hoje em dia, e desde sempre.
    Muito apreciei o seu poema.

  • chica
    Responder

    UAU,Norma!
    Poesia lindíssima e realmente as máscaras existem não apenas no Carnaval! Ainda bem que temos escolhas de usá-las ou não!
    Adorei, ficou linda, cheia de sabedoria tua participação! beijos praianos às duas, lindo fds! chica

  • Fernanda Marinho
    Responder

    Norma,

    Seu poema ressoa com sinceridade e profundidade ele é um convite firme ao confronto conosco mesmos. Ao mencionar o “baile de fantasias” e a vida vivendo entre “máscaras”, você traz à tona a tensão entre o que mostramos e o que realmente somos.
    Na psicologia de Carl Jung, essa “máscara” recebe o nome de persona: aquela face que apresentamos ao mundo, composta por expectativas sociais e papéis que assumimos para conviver. Mas esse rosto público não deve se confundir com nossa essência caso contrário, corremos o risco de nos perder atrás de máscaras vazias. Já a jornada que seu poema evoca esse “submergir”, tocar nas feridas, afastar sombras e emergir reflete o processo junguiano de individuação: um caminho de autodescoberta e integração das partes escondidas da psique. É aprender a reconhecer nossas contradições internas, acolher nossa complexidade e caminhar em direção a um Self mais inteiro e consciente.   
    Admiro muito a delicadeza com que você poetiza esse percurso: o ir e vir do autoconhecimento que liberta, na direção da luz uma metáfora sensível para a busca do que é autêntico. Obrigada por nos inspirar com sua poesia e por lembrar que, por trás das máscaras, somos feitos de alma e verdade.
    Bela participação para nossa amiga Roselia

    Beijinho,
    Fernanda

  • edite
    Responder

    Poesia linda . Máscaras sociais não cabem em pessoas idôneas . Melhor seguir sem elas . Vamos ser autênticos e mostrar aquilo que realmente somos . Abraços .

  • Nuria de Espinosa
    Responder

    Hola Norma, tú poesía es profunda, emotiva y bella, las máscaras, los disfraces que no gustan de percibir en estos tiempos tan convulsos. Me encantó. Un abrazo y feliz día

  • Nuria de Espinosa
    Responder

    Me ha gustado mucho tu poesía Norma. Las máscaras sociales son muchas y variopintas, supongo que lo mejor es ir con cuidado. Un abrazo.
    P. D a ver si por fin sale mi comentario que nunca me deja.

  • luferura
    Responder

    Me gusta mucho la poesía que has escrito y, además, es una gran verdad. A veces necesitamos máscaras para enfrentarnos al mundo (o a la vida).
    Un saludo

    Gostei muito da poesia que você escreveu, e ela também é uma grande verdade. Às vezes precisamos de máscaras para encarar o mundo (ou a vida).
    Atenciosamente.

  • CatiahooBlogEspelhando
    Responder

    Emiliana,
    Sempre leio você aqui
    ou nos emails, mas nunca
    tinha ido a seu perfil.
    Hoje fui, e me deparei com a
    informação de Você sendo de Niterói!
    Mulher, eu e minha familia somos do
    Rio e Niteroi, e eu tenho casa ai,
    mas vivo no ES desde 2007. Pouco vou ao Rio
    e em minha casa muito menos.
    Adorei sua publicação. Se desejar
    passa lá no Espelhando.
    Bjins de ótimo fim de semana.
    CatiahôAlc.

  • Norma Emiliano
    Responder

    Por Sol da Esteva

    Magnífica partilha e comunhão, Norma.
    Máscaras são elementos usados para esconder realidades e vidas.
    Deixei no Blogue em Celebração este Comentário:
    Máscara que eu não tenho,
    Tal e qual como se vê,
    Não deixa franzir o cenho;
    (Digo isto a quem me lê)
    Imita um meu desenho
    Da Alma que se revê.

    Beijo,
    SOL da Esteva

    SOL da Esteva
    Perfil

  • aponarte
    Responder

    Máscara falseiam aparências, mas a essência não conseguem disfarçar. Engana-se quem intenta enganar.

    Um abraço. Tudo de bom.

  • Tais Luso de Carvalho
    Responder

    Bom dia, Norma!
    Máscara é falsidade, por que não sermos autênticos? Geralmente as pessoas optam por mais trabalho, encobrir a verdade, sermos o que somos e goste quem gostar! Quem tem de gostar somos nós, largar mão destas falsidades.
    Muito linda tua participação.
    Um bom domingo e feliz semana!
    Beijo

  • Maria Luiza Saes de Rezende
    Responder

    Realmente que festa bonita você nos mostrou, do jeitinho manso, mas afeto explodindo nas entrelinhas, como luz. Carinho suave como uma brisa, neste veranico que apareceu! Amei sua poesia como um carinho a nos fazer pensar as maneiras que elas( máscara, baile de fantasia) podem nos apresentar e o certo: “seguir sempre em direção à luz”. Grata pelo seu comentário. Gostei muito!

  • ana paula
    Responder

    Norma, uma alegria estar aqui também nessa festa para o 16˚aniversário do blog da Rosélia! Essa interação tanto nos enriquece e já aproveito para agradecê-la pela visita no meu blog!
    ” Tocar nas feridas”, agradável certamente que não é revisitar nossas feridas mas o autoconhecimento passa por aí para depois seguirmos em direção à luz.
    Que tenhamos essa coragem, deixemos as máscaras para os bailes, não para a vida!
    Uma boa semana. Beijos

Grata por sua visita sempre bem-vinda.